O CORPO (CON)SENTIDO
ALBERTO ESTIMA DE OLIVEIRA 

(con)sentido

O Corpo (Con)Sentido de Alberto Estima de Oliveira, é uma obra conjunta da responsabilidade do Instituto Português do Oriente (IPOR) e do Instituto Cultural (IC) 

“A poesia é o registo dos momentos únicos (…) dos momentos exactos da vida”  – , palavras de Estima de Oliveira, o poeta que transforma a palavra, assume a sua construção, dá-lhe a essência, beleza e harmonia – uma poesia densa e criativa.            

Em nota de apresentação, Carlos Morais José, escreve, “Fala-nos pois desse corpo totalitário onde constatamos o mundo, mas que simultaneamente por ele é marcado e invadido. Segue esses traços, cicatrizes de maternidade, nascimento, sensualidade, espiritualidade. Corpo duramente marcado pelo desejo, pelas suas estranhas cartografias, quase sempre incognoscíveis, quase sempre traduzida a imensidão desse desejo em angústia, corpo só efemeramente recuperado pela força imagética da poesia”.

Alberto Estima de Oliveira  nasceu em lisboa a 1 de Julho de 1934.
Começa a escrever poesia aos 18 anos. Embarca para Angola, em 1957, tendo vivido em Benguela e Lobito.
Regressa a Lisboa em 1975, mas parte de novo, em 1977, fixando-se  por três anos na República da Guiné- Bissau.
Desagua em Macau. Aqui reside de 1982 a 2004.
Em 1999 foi-lhe atribuído o Grande Prémio Internacional de Poesia, no «Festival Curtera de Arges», na Roménia. Era ainda membro do P.E.N. Clube de Português desde 2002.
Faleceu em Lisboa, a 1 de Maio de 2008.

Bibliografia:
«Cadernos – Vector II e III» (Huambo, Nova Lisboa);
«Kuzuela – 1ª Antologia de Poesia Africana de Expressão Portuguesa» (Luanda);
«Tempo de Angústia» (Angola, 1972);
«Infraestruturas» (Macau, 1987);
«Diálogo do Silêncio» (Macau, 1988);
«Rosto» (Macau, 1990)»;
«Corpo (Con)Sentido» (Macau, 1993);
«Esqueleto do Tempo» (Macau, 1995) ;
«Estrutura I – O Sentir» (Macau, 1996);
«Mesopotamia» (Lisboa, 2003).
Tendo ainda colaborado na revista «Macau» e, na «Revista Cultura».