De 16 a 19 de dezembro, o IPOR organiza a VIII edição da Extensão a Macau do Doclisboa, durante a qual serão exibidas cinco obras de realizadores portugueses e duas de realizadores estrangeiros apresentadas no decurso do XVII Festival Internacional de Cinema Doclisboa, a que, se juntam mais três produções, duas no âmbito da colaboração com a Creative Macau e uma outra no âmbito da colaboração com o Festival Literário Rota das Letras.
A sessão inaugural da mostra, que terá a presença dos realizadores representados no dia, está marcada para dia 16, cabendo as honras ao filme A Lily Ainda por Desabrochar, da realizadora Lei Cheok Mei, vencedora na secção Local View Power do Festival Internacional de Cinema e Prémios, em Macau em 2018 e nomeada para para o prémio Melhor Documentário no concurso Golden Harvest Awards for Outstanding Short Films no ano de 2019. A sessão de abertura irá ser complementada pelos filmes Gradmas’ Dangerous Project de Peeko Sio Nga Wong, vencedor do Prémio Best Local Entry e The Lighthouse de Jay Pui Weng Lei, vencedor do Prémio Macau Cultural Identity do Sound & Image Chalenge de 2019.
Três Perdidos Fazem um Encontrado, o filme de Atsushi Kuwayama, vencedor do Prémio Escolas e o Prémio ETIC- melhor da competição portuguesa da Secção de Competição Portuguesa do Doclisboa, é exibido no dia 18, que retrata um japonês de coração partido e o seu amigo indiano em peregrinação numa autocaravana velha, em busca de uma nascente sagrada no sul de Portugal, procura que se torna um apelo à alteridade e empatia.
Rio Torto, o filme de Mário Veloso, vencedor do Prémio Fernando Lopes, o Prémio Midas- primeiro filme português e o Prémio Pedro Fortes da Secção Verdes Anos do Doclisboa, é exibido no dia 18, que pretende representar uma geração em desaparecimento.
Presentes nesta edição estão ainda filmes de José Filipe Costa, Sara CF de Gouveia, Nevena Desivojevic e Filipe Oliveira. O fecho desta mostra de cinema documental, no dia 19 de dezembro, cabe a Zé Pedro Rock’n’Roll, o filme de Diogo Varela Silva, vencedor do Prémio Público da Heart Beat do Doclisboa, é exibido no dia 19, é um documentário sobre Zé Pedro, o lendário guitarrista os Xutos e Pontapés, como a maior figura do rock’n’roll português.
A extensão a Macau do Doclisboa é uma iniciativa do IPOR que tem contado, desde a primeira edição, com o apoio do Instituto Cultural da RAEM e a colaboração da APORDOC, tendo como objetivo primeiro proporcionar ao público um conhecimento sobre as propostas e as linguagens que marcam o cinema documental contemporâneo, em Portugal e em Macau, colocando, deste modo, em diálogo expressões artísticas oriundas destes dois contextos.
As sessões, com entrada livre, têm início às 19h00 no auditório Dr. Stanley Ho, com o apoio do Consulado-Geral de Portugal em Macau e Hong Kong. No sábado, dia 19, são feitas duas sessões, com início às 17h00 e 18h30.