CONTOS BREVES
de MÁRIO de SÁ CARNEIRO

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«Contos Breves» de Mário de Sá-Carneiro, é uma edição bilingue (port./chinês) da colecção «Contar um Conto», da responsabilidade do Instituto Português do Oriente (IPOR).

  O objectivo desta colecção é “essencialmente didáctico isto é,o de proporcionar aos estudiosos chineses de língua portuguesa alguns textos de compreensão fácil, acompanhados de uma introdução e de uma bibliografia que esclareça sobre o autor e a obra, e que sejam importantes na literatura portuguesa”.

 Este volume reúne um conjunto de «contos breves» destinados à revista semanal «Azulejos», quando o autor contava apenas 18 anos.

Fruto da sua tenra idade, estes textos são de experimentação já com as suas principais tendências e obsessões – a vida humana e as angústias vivenciais, o amor e a morte. Sem lacunas ou artefactos, Mário de Sá-Carneiro procura uma nova estética, inova, cria – o traço da diferença -, audaz e requintado,  que o  torna num dos percursores do modernismo em Portugal – “a expressão paradoxal das emoções e dos sentimentos”.

Mário de Sá-Carneiro (1890 – 1916), poeta, contista e ficcionista português, foi um dos grandes expoentes do modernismo em Portugal.
Iniciou os seus estudos de Direito em Coimbra. Parte para Paris, em 1912, para cursar também Direito na Sorbonne, projecto que viria a abandonar.
Preenche os dias entre a escrita e a vida boémia.
Com Fernando Pessoa, Almada Negreiros e Santa-Rita Pintor, em 1915, cria a revista literária «Orpheu» (Revista Trimestral de Literatura), apresentando-se esta como “um exilio de temperamento de arte” e, “ desejos de bom gosto e refinados propósitos em arte”.

Bibliografia:
«Contos Breves», Prosa (1908/09);
«Amizade», Teatro (1912);
«Princípio», Prosa (1912); «Disperssão», Poesia (1914);
«A Confissão de Lúcio», Prosa (1914);
«Céu em Fogo», Prosa (1915) ;
«Indícios de Oiro», Poesia (1937) ;
«Poesias», Poesia (1946) e
«Cartas a Fernando Pessoa» (1958/59) – estas três últimas obras a título póstumo.