No dia 17 de Dezembro de 1999, também por escritura pública, são alterados os estatutos do IPOR. A composição associativa passa a ser a seguinte: os associados fundadores detêm uma participação associativa maioritária de 95% (Estado Português, representado pelo Instituto Camões com 51% e Fundação Oriente com 44%); os associados ordinários detêm uma participação associativa de 5% Os novos associados são o BCM – Banco Comercial de Macau, o BES – Banco Espírito Santo; BNU – Banco Nacional Ultramarino, a CESL Ásia- Investimentos e Serviços, a EDP – Electricidade de Portugal; a HOVIONE, Sociedade Química, o IPE – Investimentos e Participações Empresariais e a PORTUGAL TELECOM – Internacional, SGPS. Com a extinção em Portugal do IPE é convidada a STDM – Sociedade de Turismo e Diversões de Macau a integrar a Assembleia-Geral do IPOR, que aceita.
Com a última alteração dos Estatutos do IPOR, publicada a 27 de Maio de 2009, no Boletim Oficial da Região Administrativa Especial de Macau nº 21 – II Série, consigna-se a vocação prioritária do IPOR de promover o ensino da língua portuguesa, enquanto língua oficial consagrada na Lei Básica da RAEM, assegurando o seu ensino não curricular como língua de trabalho em articulação com instituições representativas das actividades profissionais de Macau
Consignam também os novos Estatuto a constituição de uma rede de contactos com as entidades representativas do sistema de ensino da RAEM, com vista a interagir com as mesmas, no sentido de melhor promover o ensino do Português Língua Segunda ou Língua Estrangeira.
Consignam ainda os novos Estatutos o desenvolvimento de programas de formação científica e técnica de professores de Português de língua não materna em estreita colaboração com as instituições de ensino da RAEM, bem como a produção de materiais didácticos sobre a língua portuguesa adaptados às matrizes linguísticas chinesas.
A composição associativa mantém-se inalterada no que respeita a participação associativa maioritária e minoritária.
O IPOR passa a ter, como vocação genuína e afirmação institucional, o ensino da língua portuguesa como língua estrangeira em Macau.
A acção cultural é também uma vertente complementar da acção de difusão da língua portuguesa no IPOR, cuja articulação com o ensino da língua portuguesa é necessária e desejável.
O IPOR é proprietário da Livraria Portuguesa cuja missão nuclear é a de promover, divulgar e comercializar as iniciativas editoriais redigidas em língua portuguesa, mas também iniciativas editoriais redigidas nas línguas chinesa e inglesa, de algum modo